O melhor da
festa é esperar por ela. Verdade. O bacana de numa sexta-feira à tarde arrumar
a mala e partir a uma cidade - sem ainda saber qual - é viajar. Sozinho.
Ouvindo o som que se quer. Parando quando quiser. Num lugar qualquer.
Quando se chega
ao lugar - decidido durante o percurso - rodar pelas ruas. O “esquenta
particular” no quarto do hotel para a balada é estranho para alguns. Prazeroso a outros. Conversar sozinho e, ao olhar à parede, pensar “no como será desta
vez”.
Depois ir à
festa. No trajeto observar. E imaginar. No lugar mais badalado, num canto,
sozinho, visualizar novos rostos. Conversar com pessoas desconhecidas. Rir.
Conhecer gente diferente. Mulheres atraentes. Não se preocupar com o relógio.
Muito menos em dar explicações.
Às vezes ir para
a cama ao amanhecer. Em outras mais cedo adormecer.
“Para quem
aprecia a solidão a liberdade é a melhor companhia”.