8 de maio de 2015

SEM COMPROMISSO; SEM DESTINO

O melhor da festa é esperar por ela. Verdade. O bacana de numa sexta-feira à tarde arrumar a mala e partir a uma cidade - sem ainda saber qual - é viajar. Sozinho. Ouvindo o som que se quer. Parando quando quiser. Num lugar qualquer.

Quando se chega ao lugar - decidido durante o percurso - rodar pelas ruas. O “esquenta particular” no quarto do hotel para a balada é estranho para alguns. Prazeroso a outros. Conversar sozinho e, ao olhar à parede, pensar “no como será desta vez”.

Depois ir à festa. No trajeto observar. E imaginar. No lugar mais badalado, num canto, sozinho, visualizar novos rostos. Conversar com pessoas desconhecidas. Rir. Conhecer gente diferente. Mulheres atraentes. Não se preocupar com o relógio. Muito menos em dar explicações.

Às vezes ir para a cama ao amanhecer. Em outras mais cedo adormecer. 


“Para quem aprecia a solidão a liberdade é a melhor companhia”.