Confidencio
que não queria, mas, no fundo, tenho pena do povão. Refiro-me a essa gente que
não estudou por que não quis. Optou pela vadiagem ao conhecimento. Ganha mal,
pois a vontade de ir à bodega supera a de se aperfeiçoar.
Pessoas que
se iludem com o aperto de mãos de candidatos a cada dois anos (e sentem-se importante
por isso). Nas inflamadas discussões sobre política, motivadas pelo excesso de
cachaça, argumentam sem conhecimento de causa, pois não sabem nada além da
sigla que defendem.
Desinstruídos.
Desabilitados. Desacreditados. Desanimados. Na verdade são “dependentes de
elogios fajutos” que se transformam em bálsamo e combustível para ‘andar mais
um pouco’ e ir tocando a vidinha.