A escuridão e o silêncio do quarto do hotel são
insuficientes para atrair o sono. É sempre assim. Mais uma cidade. Outra festa.
Novamente a preferência pela solidão e a ilusão que no próximo final de semana,
num lugar que vier à mente, tudo mudará.
A linda mulher foi insuficiente para vencer a
vontade de ficar só. Mais uma vez a antipatia pela simpatia. ‘Desconversas’
para não continuar ‘conversas’ com amigos recém-conhecidos. Desculpas para
fugir e ficar sozinho e, novamente, concluir (ou seria se iludir?) que, para
alguns, a solidão é a melhor companhia.