4 de setembro de 2014

A SOLIDÃO DO DUTRA I

A escuridão e o silêncio do quarto do hotel são insuficientes para atrair o sono. É sempre assim. Mais uma cidade. Outra festa. Novamente a preferência pela solidão e a ilusão que no próximo final de semana, num lugar que vier à mente, tudo mudará.

A linda mulher foi insuficiente para vencer a vontade de ficar só. Mais uma vez a antipatia pela simpatia. ‘Desconversas’ para não continuar ‘conversas’ com amigos recém-conhecidos. Desculpas para fugir e ficar sozinho e, novamente, concluir (ou seria se iludir?) que, para alguns, a solidão é a melhor companhia.