31 de janeiro de 2014

NÃO CONHEÇO NINGUÉM – NINGUÉM ME CONHECE

Cada pessoa tem seu estilo de curtir uma balada. Uns agitam muito. Outros, nem tanto. Há, ainda, os parados. E, também, os mais que parados: ‘tipo postes’.  A maneira não importa. O relevante é o bem-estar. Salientando que é o festeiro que faz a festa. O estado de espírito é tudo - ou nada -.

E nesta questão penso em quem curte lugares que não conhece ninguém e ninguém lhe conhece. Estranhos? De forma alguma. Imagino que o frio na barriga - gerado pela expectativa - aliado a velha tese de que ‘o bom da festa é esperar por ela’, faz com que, ao menos, 50% da noitada esteja garantida.


Deve ter um lado de aventura ir, sozinho, a uma cidade que não se têm parentes nem amigos numa casa de shows que jamais frequentou. Sem pretensão. Sem ter de dar explicação. Sem horário pra voltar. Sem compromisso. 

Mas este estilo é mais recomendado - e adotado - para os que já ultrapassaram a barreira dos 40 e são ‘calejados’, pois a confusão conhece várias formas de camuflagem. Saber ‘onde pisar’ é fundamental para evitá-la. Fui.