Toda confraternização natalina é bacana,
pois o reencontro familiar e a lembrança - mesmo que breve - de Jesus e,
consequentemente, Deus nos acalmam. Confortam-nos. Nessas ocasiões, prevalece a
formalidade. E eu concordo.
E por isso discordo. Entendo que festa
boa mesmo é aquela que a pessoa vai onde não conhece ninguém e ninguém lhe
conhece.
É óbvio que tem de ficar ‘esperto’. Principalmente
as ingênuas. E os homens inexperientes também. ‘Queimar o filme’ é apenas um
dos efeitos colaterais dessas ‘aventuras’.
Em algumas situações o medo proporciona
o prazer. O problema é quando ocorre o inverso. Mas os ‘calejados’ sabem que “na
dúvida não devem ultrapassar”. Ou como diria a minha coordenadora do curso de
Jornalismo: “O diabo mora nos detalhes”. E ainda: “Melhor perder por WO do que
de goleada”.
Natal: família; Réveillon: festa - com
responsabilidade -. Aqui ou em qualquer lugar. Sem planejar, imaginar ou criar
expectativa. Decidir só ao acordar do dia 31 de dezembro...