*"Eu, viandante de um chão poento. Dias queimosos, vida sem idílio. Preces voltadas para sóis ardentes, luares claros a buscar o auxílio. Para meus olhos, confusão pasmosa. Batalha surda. Secular martírio. Ai, desatino! Ai, meu penar! Ai, velho medo! Sombra e mal passar! Vi mamelucos, pardos. Vi cafuzos. Rostos marcados: um santo sudário. Em bom conselho - bendegó, pontal - vi conselheiro rezar solitário. E anunciando o inverno benfazejo".
*Letra de 'Canudos' - Antonio Nóbrega.