21 de agosto de 2013

A INGENUIDADE REVOLTANTE II

A princípio veio à indignação. Depois, no entanto, a compreensão pediu licença para lembrar que o infeliz comentário foi proferido por um senhor idoso, humilde, cuja escolaridade não passa do primário. 

Ingênuos sem noção que deixam se levar por meia-dúzia de palavras de qualquer pilantra de quinta categoria. No fim, senti pena.

Por outro lado, aflorou-me um dos sentimentos mais nocivos: a raiva. Minha fúria aumentou ao pensar nesses canalhas que ludibriam, exploram, que querem sempre mais (e sempre por meios ilícitos) e, infelizmente, em muitos casos, por causa de nossas frágeis leis, são beneficiados e ficam impunes.  

E não precisamos nos remeter a Brasília em busca de exemplos. Basta refletir um pouco para perceber que em São Miguel, independente da época, é a mesma coisa.