17 de junho de 2013

AGUARDEM-ME

Quando optei em fazer mais uma graduação e escolhi Direito não o fiz para ser um bacharel e prestar concurso. 



O curso tem a duração de cinco anos.  Frequento-o na Unoesc, campus de São Miguel (um dos melhores do Brasil). Pretendo concluí-lo, no mínimo, em oito. Pois quero aprender. Aprender muito. Tudo o quer for possível. Se levar mais tempo, sem problemas. Não pretendo casar e nem ter filhos, portanto a paciência não será problema.

Quando eu -e não os professores- concluir que serei um ótimo advogado vou me formar e, posteriormente, prestarei os exames da OAB. Depois de aprovado exercerei minhas duas profissões: jornalista e advogado. Não para ganhar dinheiro. Longe disso.

Quero implicar, denunciar, enfrentar, incomodar, enfim, infernizar a vida dos que enriqueceram ilicitamente, dos exploradores, ‘dos varzeanos que querem ser ingleses’ (em São Miguel há muitos desse tipo), dos que estão bem financeiramente por que sacanearam gente humilde que não tem boca para nada.  Tudo que puder fazer para desmascarar e humilhar pessoas que, na verdade, não passam de lixo humano, farei. Ademais, como já mencionado, não casarei e nem terei filhos. Ou seja: não tenho nada a perder.


E antes que alguém ‘lembre’ que agindo assim poderei ter a vida abreviada - quem sabe por um assassino de aluguel - tenho a dizer que a morte é inevitável. Mais dias menos dias todos morrerão. Por isso não a temo. A minha missão já está defina. E ponto final.