*Três e quinze
da manhã e eu aqui: algemado por lembranças, que sempre impedem de fugir. O meu
coração sequestrado, cujo resgate não foi pago, ninguém nunca o encontrou.
Quando bebi da
sua lágrima eu me afoguei. Quando ‘comi da sua carne’, fui devorando e nem
pensei no seu coração ‘amedrontado’ por alguém que lá no passado um dia o
apunhalou.
E a chuva que
cai sobre as nossas cabeças não
faz com que a gente esqueça de achar que sempre há um sentido que nem tudo está perdido.
*Letra
e música de Marcelo Nova, de seu primeiro disco solo, gravado em meados de
1988.