O
melhor da festa é esperar por ela. Verdade. Mas várias das melhores que frequentei,
principalmente nos anos 1990, foram às programadas na última hora. Muitas vezes
no mesmo dia. Sem celular e internet, a comunicação era pelo telefone fixo. Às vezes
eu era o responsável de avisar os ‘convidados’ via rádio - à época era locutor
da Top 104 FM -.
Definíamos
o local - geralmente à casa de um dos participantes - e dividíamos as tarefas.
Isso ocorria até em dia de semana. Lembro-me, inclusive, da festa ‘surpresa’ de
aniversário de 18 anos do André Mafinski, em junho de 1993. Foi numa
segunda-feira. Começou às 19h30 e terminou às 3h30 da madrugada de terça.
Mas
teve muitas outras. Principalmente nas sextas. Fazíamos o ‘esquenta do esquenta’
antes de cair na balada. Ou seja: Aí pelas 20h nos encontrávamos na residência
de alguém. Ficávamos até às 23h. Depois íamos ao Labirinto´s (Bar do Banha). Permanecíamos por lá até à 1h.
Em seguida nosso destino era a Effectu´s (hoje Farol). E, a partir de 1995, quem
não conseguia ficar com uma menina seguia para o Restaurante e Churrascaria
Pinheirinho (24 horas). E alguns só iam embora depois de ‘estar alto’, a
exemplo do sol.