Será
que o procedimento seria o mesmo se um humilde agricultor, com um fusca caindo
aos pedaços, fosse flagrado transportando 1% do valor (2.600 dólares) dos 260
mil dólares apreendidos em uma BMW, durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), posto de
Maravilha, na BR 158?
As
cédulas estavam num saco plástico embaixo do banco do motorista que não teve o
nome revelado. Ele não justificou a procedência do dinheiro. A placa do
automóvel não foi divulgada. Sabe-se, porém, que o veículo é de Santa Catarina.
A quantia foi entregue à Receita Federal de Dionísio Cerqueira. O condutor
assinou um terno e foi liberado com o carro.
Penso que, pelo
menos, poderiam repassar as iniciais do nome do motorista e qual a cidade
catarinense. Talvez, tanto mistério, faça muita gente suspeitar que,
supostamente, o envolvido é ‘poderoso’ e mora na região, além de ser bem
conhecido.