Mas
a safadeza não se limita a classe política. Há muita gente que enriqueceu
roubando e está livre, leve e solta. Aliás, não faz tempo, aqui em São Miguel,
observei uma cena interessante.
Um sujeito idôneo entrou num estabelecimento. Logo em seguida adentrou outro, bem de vida, mas que todos sabem que, pelo menos, 90% de seu patrimônio conseguiu de forma ilícita. Além de ser atendido antes, o proprietário só faltou lamber suas botas. Só restou ao honesto ‘contemplar’ a cena e esperar sua vez.
O irônico é que, efetuadas as compras, o cara correto gastou mais do que o sem-vergonha que continuou sendo bajulado. Isso apenas reforça a tese de que o importante é o ter. A forma de como o dinheiro foi obtido não importa. Viva a várzea!
Um sujeito idôneo entrou num estabelecimento. Logo em seguida adentrou outro, bem de vida, mas que todos sabem que, pelo menos, 90% de seu patrimônio conseguiu de forma ilícita. Além de ser atendido antes, o proprietário só faltou lamber suas botas. Só restou ao honesto ‘contemplar’ a cena e esperar sua vez.
O irônico é que, efetuadas as compras, o cara correto gastou mais do que o sem-vergonha que continuou sendo bajulado. Isso apenas reforça a tese de que o importante é o ter. A forma de como o dinheiro foi obtido não importa. Viva a várzea!