“Queria ser presidente por um dia. Faria uma lei que anulasse o Carnaval
em prol da nação. Argumentos lógicos não me faltam: Diminuição de acidentes;
menor índice de HIV positivo; melhorar a imagem do país no exterior; cortar uma
semana ociosa para que aumentemos nossa renda; valorizar a imagem da mulher
brasileira; investir os R$ 2 bilhões por ano do Carnaval em educação; diminuir
consumo de drogas neste período, etc.
Acho que não teria o apoio popular pra
isso. Já tivemos presidentes que afundaram a educação, a habitação, a reforma
agrária, a inflação, a
renda familiar, os empregos e até mesmo presidente que roubou nossa
poupança. Ninguém reclamou.
Porém se eu acabasse com o Carnaval
certamente me matariam. Mesmo sabendo o risco que corro,
aceitaria esta missão suicida. Afinal, é melhor morrer no país do Carnaval do
que viver no Carnaval deste país”.