Uns comemoram seis décadas de
matrimônio (Bodas de Diamante). Outros morrem antes de chegar à metade dos 60
anos de idade. Mistérios que religiões, doutrinas, ateus e a ciência explicam -
ou pelos menos tentam - cada qual defendendo sua convicção. Certezas e
incertezas. Céu. Inferno. Reencarnação. Sono eterno.
Humberto Gessinger, na música
‘Curta-metragem’, do Engenheiros, diz:
“A vida é uma viagem. Passagem só de ida. Há quem diga que não vale. Há quem
mate pra viver”. E a filosofia de araque do Dutra, entorpecido de Lexotan,
salienta: “Muitos, de tanto pensar (ou seria se preocupar?) com a vida e o
pós-vida não vivem”. Já a indiferença de
Ilustre, o Cafajeste, simplifica: “Tento, ao máximo, seguir as leis de Deus. Do
resto não sei. Nem me interessa saber”.