O
cenário era o seguinte. Após completar sua trilogia cinematográfica, o
aracnídeo do diretor Sam Raimi, por razões desconhecias, teve seu quarto filme
vetado por Hollywood. Uma decisão que torceu o nariz de muita gente, até porque
o Peter Parker de Tobey Maguire era bem quisto, e sua química com a Mary Jane
de Kirsten Dunts inegável.
Em assim sendo, apenas dez anos após a estréia de “Homem-Aranha” nos cinemas, a série passou por um “reboot”, voltando às origens de uma história que ainda esta fresca na memória das pessoas. Para mim parece que a palavra de ordem desse “roboot” foi “casting”.
Em assim sendo, apenas dez anos após a estréia de “Homem-Aranha” nos cinemas, a série passou por um “reboot”, voltando às origens de uma história que ainda esta fresca na memória das pessoas. Para mim parece que a palavra de ordem desse “roboot” foi “casting”.
Tudo bem que os efeitos especiais são os mais impressionantes
já vistos, ou que o 3d funciona muito bem com uma trilha sonora digna dos
poderes do aranha. Mesmo assim, o que rouba a cena são os personagens.
Afinal, como fazer as pessoas esquecerem os rostos há pouco conhecidos e voltar a demonstrar interesse pela história? Respondo: Carisma, e uma boa direção. Cientes disso, os estúdios Sony foram direto na veia, contratando Marc Webb (500 Dias Com Ela) para a direção, o até então “desconhecido” Andrew Garfield (A Rede Social) para o papel de Parker e a nova queridinha de Hollywood, Emma Stone, (Histórias Cruzadas). Mas o carisma não para por aí. O Tio Ben de Martin Sheen e a Tia May de Sally Field funcionam mais que o esperado.
Com todo esse elenco, a história esta toda lá: a aranha geneticamente modificada, a descoberta dos novos poderes, a trágica lição deixada pelo Tio Ben, tudo. Porém não é cansativo ver tudo acontecer novamente diante dos seus olhos, não há um sentimento de “déjà vu” no ar. Talvez até pela abordagem da história dos pais de Parker que até então não havia sido contada nas outras películas.
Afinal, como fazer as pessoas esquecerem os rostos há pouco conhecidos e voltar a demonstrar interesse pela história? Respondo: Carisma, e uma boa direção. Cientes disso, os estúdios Sony foram direto na veia, contratando Marc Webb (500 Dias Com Ela) para a direção, o até então “desconhecido” Andrew Garfield (A Rede Social) para o papel de Parker e a nova queridinha de Hollywood, Emma Stone, (Histórias Cruzadas). Mas o carisma não para por aí. O Tio Ben de Martin Sheen e a Tia May de Sally Field funcionam mais que o esperado.
Com todo esse elenco, a história esta toda lá: a aranha geneticamente modificada, a descoberta dos novos poderes, a trágica lição deixada pelo Tio Ben, tudo. Porém não é cansativo ver tudo acontecer novamente diante dos seus olhos, não há um sentimento de “déjà vu” no ar. Talvez até pela abordagem da história dos pais de Parker que até então não havia sido contada nas outras películas.
Em suma, podíamos muito bem trocar o título do filme de “O
Espetacular Homem-Aranha” para “O Carismático Homem-Aranha”, mas não é
necessário, porque, acreditem, ele é espetacular, ah se é.
*Texto
escrito pelo advogado e boa gente, Fabian Emanuel Daltoé Dalmina, o Binho, natural de Descanso, que
atualmente mora e atua em Curitiba e a cada feriadão está por aqui.