15 de junho de 2012

INSÔNIA, NELSON GONÇALVES E GRANDEZA

        Quando a insônia me visita costumo ouvir Nelson Gonçalves. Sim, ouço o outrora cantor boêmio de voz grave.  Aprecio as letras de suas canções. Uma delas diz que ‘homem que é homem faz qual o cedro que perfuma o machado que o derrubou’. Pérola.   
         Tem tudo a ver com pessoas elegantes. Gente que sabe se portar e tem consciência que para os grosseiros a melhor resposta é o silêncio. E principalmente: quando são alvos de injustiças perdoam e até estendem a mão para o ‘sacana’, pois aprenderam com a experiência e sabedoria da vida que a verdadeira educação é qualidade rara e um bálsamo para a alma e, sobretudo, que o tempo é o senhor da razão.