Pior são aqueles que ‘comemoram’
aniversário de uma vida – ou parte dela – marcada por (in)decisões equivocadas,
atitudes insensatas e, principalmente, pelo medo. Medo de tudo. Comemorar o
quê? Nestes casos chega a ser irônico (para não escrever ridículo) receber o tradicional
‘parabéns’. E mais cômico é o complemento: ‘e muitos anos de vida’. E a
superação acontece com a classificação de ‘data especial’.
Talvez o melhor a fazer seja ‘jogar a
toalha’, porém, se assim for, que pelo menos se tenha a hombridade de levar a
vida - até o fim dela e isso é Deus quem decide - com dignidade e não
abreviá-la (direta ou indiretamente) com mais trapalhadas, irresponsabilidades e
ações geradas pelo excesso de medo que, às vezes, é ‘encoberto’ pelo egoísmo
frustrado.