Cada início de ano é a mesma ladainha: atingir a perfeição. Como se isso fosse possível. A perfeição é uma quimera. Aliás, Fernando Pessoa foi extremamente feliz ao escrever que ‘adoramos a perfeição porque não a podemos ter. Repugnaríamos se a tivéssemos. O perfeito é desumano, pois o humano é imperfeito’.