O advogado da família do jovem que atropelou Rosane Martins, 23 anos, no último dia 17, sexta-feira, que morreu horas depois no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, Maurício Martins Fuchs, esclarece que logo após o acidente, comunicado pelo filho, a mãe dele ligou para os Bombeiros e o pai foi imediatamente ao local do ocorrido. Lá, soube que a vítima tinha sido conduzida ao hospital. Após, resgatou o filho e o veículo que foi pego sem autorização do pai. Em seguida, o menor teve que ser medicado, pois estava em estado de choque.
De acordo com o advogado, no sábado pela manhã, dia 18, pai e filho se apresentaram ao delegado. Eles entregaram o Fiat Strada. O delegado, conforme o advogado, marcou para segunda-feira, dia 20, às 10h, os depoimentos. Até aquele momento (sábado de manhã), informa o advogado, a Polícia não sabia quem dirigia e nem qual era o automóvel. Na segunda-feira, conforme o combinado, pai e filho se apresentaram ao delegado.
Conforme Fuchs, o pai relatou tudo o que aconteceu, inclusive que quem estava conduzindo o veículo era o menor. Ainda, conforme o defensor da família do condutor do veículo, o pai respondeu todas as perguntas, mostrando boa vontade para o esclarecimento do ocorrido.
Segundo o advogado, o pai do menor já se dispôs a indenizar a família, independente de ação judicial. Ele solicitou ao próprio delegado que faça a intermediação. Rosane deixou uma filha de três anos de idade.
Para Fuchs, o menor também é vítima nesse caso devido aos inúmeros comentários sobre o trágico acidente. “A mãe só chora e o jovem ainda está sob o enfeito de fortes medicações”, comenta.
O advogado não entende o motivo de o delegado não ter divulgado à imprensa, na segunda-feira pela manhã, que o responsável pelo acidente já tinha se apresentado, acompanhado do pai. Segundo ele, isso gerou um desconforto enorme na família, além de informações desencontradas.