Casagrande, ao mencionar o comentário, lembrou que se agarrou no referido pensamento quando esteve internado para livrar-se da dependência da cocaína. Foi humilde. Teve grandeza e não vergonha ao citar, novamente, seu problema e sua recuperação para todo país.
O problema no Brasil, principalmente em cidades como São Miguel, é que as pessoas discriminam bem mais os que se internaram e hoje estão limpos, ou os que estão em clínicas na busca pela reabilitação, do que os usuários. Estes praticamente não sofrem qualquer tipo de preconceito.
Não adianta: o terceiro mundo sempre será o terceiro mundo. E viva os grandes traficantes que são valorizados pela ‘high society’ por suas gordas contas bancárias. O modo como conseguem o dinheiro não importa. O que vale é o ‘status’.