Presenciei a cena. Um motorista, na avenida Willy Barth, atropelou um cachorro. Parou o carro no estacionamento e, imediatamente, correu para ver o cão que, infelizmente, já estava morto. Nada podia ser feito. O choque danificou o pára-choque do automóvel.
Naquilo passa um sujeito e aponta a casa do dono do animal para que o proprietário do veículo fosse até lá cobrar o prejuízo. O condutor respondeu: “Vou até a residência. Mas não para cobrar o estrago e sim para relatar o que aconteceu e perguntar o que posso fazer como, por exemplo, comprar outro cachorro para a família”.
Só restou-me cumprimentar o cara, que não é rico, pela nobre atitude. Mesmo não tendo culpa – o cão atravessou a via repentinamente – ele teve a percepção do que poderia significar a perda para a família, ainda mais se alguma criança fosse apegada ao cachorro.