Tenho notado nas últimas colunas manifestações favoráveis ao voto nulo. Respeito. Mas não concordo. Tenho convicção de que tanto o voto branco, quanto o voto nulo, servem para legitimar os legisladores e mandatários que aí estão.
Ouso provocar os descontentes a mudar a sua forma de votar: escolha alguém que represente as maiorias. Eleja o professor, ao invés do dono da escola; o agricultor familiar, ao invés do latifundiário; o policial do campo, ao invés do oficial ou delegado; o trabalhador do comércio, da indústria, o motorista ao invés do grande empresário do ramo.
O exemplo também se aplica às mulheres trabalhadoras. Escolha alguém que tenha a tua "cara", que pensa e age do teu jeito! Com essa medida simples, pode acreditar, aposentaremos mais cedo os "políticos de carreira" e mudaremos a cara das instituições. Utopia? Não. Eu acredito. E aposto que muitos dos leitores também acreditam.
*Nedi Teresinha de Villa Moreira. Servidora do Judiciário Catarinense.
*Do colunista: Já tive discussões exaustivas sobre essa tese. É que no meu entender se colocarem um coelho no meio de um bando de gatos, em menos de um ano ele estará miando. Ou seja: infelizmente o honesto de hoje não o será amanhã. A imensa maioria se rende a tentação. E os pouquíssimos que seguem a idoneidade são sacaneados pelos corruptos. Mais dias menos dias vão aprontar alguma para ele.
É claro que o voto nulo só vai beneficiar o corrupto, pois sempre vai ter o imbecil que se venderá por até R$ 5. E, ademais, alguém tem que ser colocado na Câmara de Vereadores, na Assembléia, no Congresso e no Senado. Sim, tenho consciência disso, mas não aceito.
Acho, sinceramente, que se numa eleição em torno de 90% dos votos fossem brancos e nulos seriamos notícia a nível mundial. O eleito, por mais corrupto e inescrupuloso que fosse, sentiria vergonha. Até acho que alguns renunciariam os mandatos. Talvez, a parir daí, a coisa melhoria um pouco.
Ouso provocar os descontentes a mudar a sua forma de votar: escolha alguém que represente as maiorias. Eleja o professor, ao invés do dono da escola; o agricultor familiar, ao invés do latifundiário; o policial do campo, ao invés do oficial ou delegado; o trabalhador do comércio, da indústria, o motorista ao invés do grande empresário do ramo.
O exemplo também se aplica às mulheres trabalhadoras. Escolha alguém que tenha a tua "cara", que pensa e age do teu jeito! Com essa medida simples, pode acreditar, aposentaremos mais cedo os "políticos de carreira" e mudaremos a cara das instituições. Utopia? Não. Eu acredito. E aposto que muitos dos leitores também acreditam.
*Nedi Teresinha de Villa Moreira. Servidora do Judiciário Catarinense.
*Do colunista: Já tive discussões exaustivas sobre essa tese. É que no meu entender se colocarem um coelho no meio de um bando de gatos, em menos de um ano ele estará miando. Ou seja: infelizmente o honesto de hoje não o será amanhã. A imensa maioria se rende a tentação. E os pouquíssimos que seguem a idoneidade são sacaneados pelos corruptos. Mais dias menos dias vão aprontar alguma para ele.
É claro que o voto nulo só vai beneficiar o corrupto, pois sempre vai ter o imbecil que se venderá por até R$ 5. E, ademais, alguém tem que ser colocado na Câmara de Vereadores, na Assembléia, no Congresso e no Senado. Sim, tenho consciência disso, mas não aceito.
Acho, sinceramente, que se numa eleição em torno de 90% dos votos fossem brancos e nulos seriamos notícia a nível mundial. O eleito, por mais corrupto e inescrupuloso que fosse, sentiria vergonha. Até acho que alguns renunciariam os mandatos. Talvez, a parir daí, a coisa melhoria um pouco.